A Geração Z está redefinindo o consumo de café com foco em impacto ambiental. Em 2025, 73% dos jovens entre 18 e 27 anos afirmam preferir marcas que adotam práticas sustentáveis, segundo dados da Euromonitor.
Essa mudança não é estética: envolve escolhas conscientes de produção, embalagens e até de preparo.
Com um olhar mais exigente e conectado, essa geração prioriza cafés com origem rastreável, menor uso de plástico e responsabilidade social na cadeia produtiva. Marcas que ignoram essa pauta estão perdendo espaço e consumidores.
Neste artigo, você vai entender os 7 pilares dessa transformação, com dados reais, exemplos de marcas em destaque e como o comportamento da geração Z está obrigando a indústria a repensar seu papel social e ambiental.
7 atitudes sustentáveis que definem o novo café para a Geração Z
A geração Z não se contenta com rótulos bonitos. Ela exige ações concretas e transparentes. Veja os pilares que estão guiando essa mudança:
- Cafés orgânicos e sem agrotóxicos
- Embalagens recicláveis ou biodegradáveis
- Uso de copos reutilizáveis (BYOC – Bring Your Own Cup)
- Transparência na origem dos grãos e comércio justo
- Redução de pegada de carbono na torrefação e transporte
- Adoção de logística reversa
- Parcerias com cooperativas locais e comunidades tradicionais
Você já conferiu de onde vem o seu café hoje?

Marcas que se destacam em 2025 com ações sustentáveis reais
Algumas empresas entenderam o recado e estão liderando a nova onda verde. Entre os destaques:
- Nestlé: além da linha Nescafé Origens, lançou embalagens 100% recicláveis e cápsulas compostáveis em 2025.
- Coffee++: produz cafés especiais com rastreabilidade completa e zero uso de embalagens plásticas.
- Go Coffee: promove campanhas de incentivo ao uso de copos reutilizáveis e lançou bebidas com leite vegetal.
Esse posicionamento não é marketing. Segundo a Nielsen, produtos com apelo sustentável crescem 2,5x mais rápido que os demais no varejo.
O papel das redes sociais como catalisador de escolhas verdes
O TikTok e o Instagram viraram palcos para mostrar não só a xícara, mas o propósito por trás dela. Hashtags como #sustentabilidade, #cafédobem e #ecoespresso explodiram em 2024 e continuam fortes em 2025.
Baristas influencers, vídeos sobre cultivo regenerativo, comparações entre cápsulas recicláveis e alumínio, tudo isso molda as decisões de compra. O consumo se tornou conteúdo. E isso muda o jogo.
Se o café não for compartilhável e responsável, ele deixa de ser relevante para a geração Z.
Tendências para 2025: do grão ao lixo, tudo precisa fazer sentido
As novas exigências não param no ponto de venda. O pós-consumo também entrou no radar. Entre as tendências que devem se intensificar:
- Programas de cashback por devolução de cápsulas
- QR Codes com rastreamento da cadeia de produção
- Torrefações urbanas com emissão zero
- Uso de sobras do café para cosméticos e adubo
- Cafeterias “lixo zero” que eliminam guardanapos e canudos plásticos

A geração Z quer coerência total da lavoura ao resíduo. E pressiona com o poder de compra.
O café virou um símbolo de consciência (ou omissão)
Em 2025, não basta o café ser gostoso. Ele precisa ter propósito. A geração Z está exigindo mais da indústria e oferecendo fidelidade em troca. As marcas que entenderam isso estão prosperando. As que ignoram? Estão sendo deixadas para trás.
Sustentabilidade no café não é tendência. É um critério de escolha e cada gole importa.